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Por que o mel é um superalimento para as abelhas

Não é surpresa para ninguém que as abelhas sabem muito sobre o mel.

Elas não são apenas produtoras como também consomem o mel — e de forma muito sofisticada. Ofereça a uma abelha doente diferentes variedades de mel, por exemplo, e ela escolherá aquela que melhor combate a sua infecção.

Já as pessoas têm muito a aprender com as abelhas com relação às características nutricionais do mel. Poucas décadas atrás, a maioria das listas de “alimentos funcionais” — aqueles que oferecem benefícios à saúde além da nutrição básica — não mencionava o mel, segundo a entomologista May Berenbaum, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, nos Estados Unidos. “Até os apicultores — e, com certeza, os cientistas que estudavam as abelhas — consideravam o mel nada mais do que água com açúcar”, segundo ela.

Ações humanas influenciam na existência de abelhas e vespas solitárias

O programa Ambiente É o Meio desta quarta-feira (4) conversa com a pesquisadora Paula Carolina Montagnana, doutora em entomologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, sobre a influência da ação do homem em abelhas e vespas solitárias. 

Segundo a pesquisadora, é muito comum encontrar espécies de abelhas e vespas solitárias no meio ambiente, sendo que a presença dessas espécies funciona como um indicador biológico da qualidade ambiental do local.

As cores que abelhas e outros polinizadores realmente veem nas plantas

No terceiro episódio da série documental A vida em cores, que estreou em fevereiro de 2021 na plataforma de vídeo Netflix, o naturalista e apresentador britânico David Attenborough acompanha, curioso, a montagem de uma câmera fotográfica com um filtro ultravioleta. Apontado para uma flor que parece inteiramente amarela, o aparelho capta, em tempo real, a imagem que reflete a luz branca e simula a visão humana e outra que mostra o resultado da luz ultravioleta. “Parece que a flor tem marcas pretas nas pétalas”, diz ele, admirado, ao observar a imagem em ultravioleta e apontar para os traços que aparecem próximo ao miolo da flor. “Muitas aves, lagartos, insetos e alguns peixes enxergam ultravioleta. Estão reagindo a coisas que não podemos ver”, observa ele.

Regulamentação valoriza mel de abelhas nativas no Pará

Os méis das abelhas nativas (ou abelhas sem ferrão) obtidos no estado do Pará têm agora padrões de qualidade adaptados. Uma publicada pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) classifica a origem, a composição e requisitos de cor, sabor, aroma e parâmetros de pureza do produto.

O regulamento, publicado em novembro de 2021 no Diário Oficial do Estado do Pará (portaria N ° 7554/2021) , tem como objetivo, estabelecer a identidade e os requisitos de qualidade que o mel de abelhas sem ferrão destinado ao consumo humano. A teve participação da equipe do projeto Agrobio, coordenado pela Embrapa Amazônia Oriental, e financiamento no âmbito do Fundo Amazônia/BNDES.

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