Autor: ame-df_admin

Pesquisadores e meliponicultores trabalham juntos para salvar abelha em risco de extinção

A abelha Uruçu Amarela do Cerrado (Melipona rufiventris), sem ferrão, capaz  de produzir até cinco quilos de mel por colônia ao ano, é o elo entre pesquisadores e técnicos da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF), de instituições parceiras e meliponicultores (criadores de espécies de abelhas nativas) em uma pesquisa inédita para evitar sua extinção.  

O inseto é responsável pela polinização de imensas áreas naturais e agrícolas e pela renda de pequenos produtores e agricultores familiares. Sua raridade, na natureza e na meliponicultura (criação racional de abelhas nativas sem ferrão), faz com que seus produtos tenham maior valor agregado.

Abelhas prevendo o futuro?

Segundo um artigo recentemente publicado na Science, abelhas mamangava (B. terrestris) propositalmente danificam folhas de plantas ainda sem flores para antecipar a produção floral e terem pólen mais rápido.[1]

Para comprovar que elas podiam acelerar a floração, evidenciar que fazem isso porque querem e descartar ser um instinto específico a plantas específicas, os pesquisadores pegaram duas espécies diferentes de plantas e compararam o tempo de floração diante de dois estímulos.

Um estímulo estava em deixar que as abelhas danificassem as plantas elas mesmas, enquanto outro estímulo era de imitar isso e danificar as plantas com ferramentas humanas. Os pesquisadores também deixaram plantas em condição de controle (sem dano/estímulo) para comparar a diferença.

Pássaros e abelhas impactam em mais qualidade para os grãos de café

A polinização por abelhas e o controle de pragas por pássaros, contribuições já presentes na natureza, auxiliam, e muito, para o desenvolvimento de grãos de café maiores e mais abundantes.

Um estudo inovador descobriu que sem esses dois “ajudantes” os cafeicultores veriam uma queda aproximada de 25% nos rendimentos das colheitas. Bem como uma perda de aproximadamente US$ 1.066 por hectare de café. O estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) foi repercutido em reportagem no portal da Revista Planeta.

Utilização de abelhas sem ferrão (apidae) em práticas de educação ambiental com estudantes de Governador Mangabeira, Bahia, Brasil

As abelhas sem ferrão, os meliponíneos, agrupam numerosas espécies de organismos sociais, com comportamentos complexos, e há muito são criadas pelos povos indígenas. Dado seu papel ecológico chave na reprodução e auto-regeneração da vegetação nativa, a produção de méis extremamente saborosos e o elaborado comportamento social, os meliponíneos oferecem a possibilidade de desenvolvimento de temas relevantes na formação e desenvolvimento da consciência ambiental assim como de atividades voltadas para a sustentabilidade. O presente trabalho teve como objetivo disgnosticar o conhecimento que discentes do 9.° ano do ensino fundamental de uma escola pública de Governador Mangabeira-Ba, apresentam sobre as abelhas além de sensibilizar os mesmos sobre a importância das abelhas melíferas nativas.

Sazonalidade na disponibilidade de alimento e dinâmica de forrageamento em Scaptotrigona aff. depilis

Estudos sobre a influência da variação sazonal na disponibilidade de recursos florais na coleta de pólen e néctar pelas abelhas sem ferrão são escassos na literatura devido à ausência de métodos viáveis de se quantificar o alimento armazenado nas colônias por longos períodos. O objetivo desse estudo…

Mel néctar dos deuses produzido por insetos

Não é de hoje que a humanidade descobriu o poder do mel e suas propriedades terapêuticas. Ele foi como a energia elétrica para a Antiguidade. Nas casas e ruas, velas e tochas feitas com a cera das abelhas podiam ficar acesas durante horas. Também era um conservante de uso geral: servia para manter os alimentos, a pele e os mortos embalsamados em bom estado.

A meliponicultura na Educação Ambiental (EA)

O presente artigo é sobre a meliponicultura e como ela se encaixa na educação ambiental (EA), apresentando pontos teóricos sobre os dois temas e pontos de intersecção entre ambos para ajudar a compreender a prática educacional utilizando a temática da criação de abelhas sem ferrão. O objetivo principal é mostrar como a meliponicultura se encaixa na EA, partindo dos objetivos periféricos que são: apresentar os principais conceitos da EA, analisar a criação de abelhas sem ferrão e sua importância à natureza e fazer a convergência das temáticas para o processo de ensino.

Abelha nativa brasileira é capaz de compensar o declínio de outros polinizadores

Em quase toda a América do Sul é possível encontrar uma espécie de abelha sem ferrão nativa do Brasil, de cor negra reluzente e bastante agressiva, conhecida popularmente como irapuá ou arapuá (Trigona spinipes).
Um estudo realizado no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP), em colaboração com a University of Texas em Austin, nos Estados Unidos, constatou que a onipresença da irapuá na região sul-americana pode estar relacionada à capacidade de as abelhas reprodutoras dessa espécie se dispersarem por longas distâncias e colonizar habitats degradados.

Paraná distribui colmeias de abelhas sem ferrão em parques

Um programa para a instalação de colmeias de abelhas nativas sem ferrão em parques urbanos acaba de ser lançado pelo governo do Paraná. A ação faz parte do Poliniza Paraná, desenvolvido pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), que tem como objetivo espalhar para 398 municípios os Jardins de Mel idealizados pela Prefeitura de Curitiba.

Fumacê: o que é, para que serve e como pode afetar a saúde

O fumacê é uma estratégia encontrada pelo governo para controlar as populações de mosquitos, e consiste em passar um carro que emite uma “nuvem” de fumaça com baixas doses de um agrotóxico que elimina a maior parte dos mosquitos adultos presentes na região. Esta é uma técnica muito utilizada durante períodos de epidemia para eliminar mosquitos e evitar a transmissão de doenças como a dengue, a Zika ou a Chikungunya.

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